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13 de dez. de 2010

Voto de Castidade


Já faz um tempo que a soberba inglesa do Liverpool se curvava ao futebol envolvente de um time de amigos, liderado por um inspirado Galinho de Quintino. Zico fazia uma das mais impecáveis partidas com o Manto rubro negro. O jogo se tornava uma das finais mais “teta” que o Mundial Interclubes já viveu (o 3 a 0 só não foi maior por conta da humildade em demasia).
A data de 13 de dezembro marcava a primeira conquista brasileira na terra do sushi. Lá se foram 29 anos e o Flamengo não repetiu o feito. Pior. Nem mesmo carimbou passaporte (turismo, sequer) ou tenha alimentado esperança para a imensa torcida. O torneio teve sua sede alterada para outros lugares, que nem chegamos a conhecer.
Tenho mais de 30 anos, porém não lembro dessa final. Também nunca fui para Abu Dabi. A final da Libertadores é condição básica para esse sonho. Isso, no mínimo, só em 2012.
Por tudo isso, não vou comemorar o 13 de dezembro. O Mundial Interclubes se transformou em voto de castidade involuntário. Essa abstinência tem que terminar. E para isso precisamos montar um time diferente do atual; Separar os rubro negros “católicos” dos hereges; Fazer um propósito com a Libertadores e arrancar de vez esse cinto de castidade.



Ah, a vantagem é que eu tenho!!

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